Fricker shows that virtue epistemology provides a general epistemological idiom in which these issues can be forcefully discussed.

Nosso objetivo é o de realizar uma interpretação para o enigmático “Fragmento teológico-político” (1920/21) à luz das noções de felicidade e de justiça contidas em diferentes escritos, igualmente fragmentários, elaborados por Walter Benjamin no contexto de seu plano de escrever uma obra sobre as relações entre política e vida.Nossa defesa é a de que o referido fragmento somente pode ser plenamente compreendido tendo em vista os estudos do pensador sobre o chamado “problema psicofísico” e, por sua vez, considerando as reflexões (...) do filósofo sobre as relações entre mito, natureza e história. (shrink)

In this paper I respond to three commentaries on Epistemic Injustice: Power and the Ethics of Knowing. In response to Alcoff, I primarily defend my conception of how an individual hearer might develop virtues of epistemic justice. I do this partly by drawing on empirical social psychological evidence supporting the possibility of reflective self-regulation for prejudice in our judgements. I also emphasize the fact that individual virtue is only part of the solution – structural mechanisms also have an essential role (...) in combating epistemic injustice. My response to Goldberg principally concerns my perceptual account of the epistemology of testimony, which I defend as being both well-motivated and best categorized as a species of non-inferentialism. I also explain its relation to the reductionism/non-reductionism contrast, and defend my resistance to casting it as any kind of default view. In response to Hookway, I contrast discriminatory with distributive forms of epistemic injustice, and defend the basic taxonomy I present in the book, which casts testimonial and hermeneutical injustice as the two fundamental discriminatory forms of epistemic injustice. (shrink)

Desde o início da era moderna, tecnociência e política se tornaram cada vez mais indissociáveis, na mesma medida em que aumentou a nossa capacidade de manipular a matéria em um nível inacessível ao senso comum e, no limite, à própria imaginação humana. A experiência do tempo foi particularmente sensível a esse processo. Por um lado, foi dividida entre um tempo quantitativamente mensurável e um tempo qualitativo vivido . Por outro lado, este último foi crescentemente reduzido a um tempo psicológico e, (...) portanto, insignificante para a física, tal como ficou evidenciado na indiferença de Albert Einstein diante do esforço de Henri Bergson para encontrar a metafísica que envolve a teoria da relatividade. Privada de sua metafísica, a teoria se restringiu a uma sofisticada espacialização do tempo que é inacessível à nossa imaginação. Atualizando o significado do tempo na teoria einsteiniana, Bergson buscava ir além daquilo que aqui chamamos de "experiência antropométrica", rumo a outras contrações da duração acima e abaixo da nossa. A contrapartida filosófica do tempo-medida, no entanto, não ecoou com o mesmo vigor dos desdobramentos tecnológicos da Relatividade, os quais possibilitaram ao homem o controle de quantidades de energia tão grandes quanto pequenos são os núcleos atômicos que as desencadeiam. A ampliação da capacidade humana de ação sobre a matéria para muito além da experiência antropométrica, como já notara Bergson na primeira metade do século XX e como percebemos ainda hoje, não foi acompanhada de um equivalente incremento das reservas de "energia moral". (shrink)

Os assassinos do sol é a transcrição de aulas ministradas em vários cursos ao longo de alguns anos de magistério na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro..."--Back flap of volume 4.

Tendo como ponto de partida a obra de René Girard, o presente artigo pretende apresentar a dimensão antropológica presente na obra deste autor, destacando a sua originalidade e novidade ao pensar o homem como animal socialmente desejante. A teoria mimética, como Girard a formula, pretende ser uma teoria que, colocando no centro da sua reflexão o desejo e a imitação, permita compreender como se estruturam as sociedades arcaicas e actuais, partindo de mecanismos marcadamente antropológicos, para afirmar que as sociedades se (...) estruturam a partir do desejo, do sacrifício e da necessidade de existência de «bodes expiatórios». A partir deste pressuposto, o sacrifício é a primeira instituição humana, com a capacidade farmacológica de preservar a sociedade e de permitir a sua subsistência no tempo. A cultura, por seu lado, emerge a partir do desejo mimético; e o mecanismo do bode expiatório, mecanismo vitimário por excelência, regula a sociedade ao solucionar as suas tensões internas. Considerando estes três conceitos – sacrifício, desejo mimético e mecanismo do bode expiatório – este artigo expõe o modo como se relacionam estes conceitos. Apesar de constatar a sua presença e eficácia na história, Girard não os legitima de jure, desvelando o segredo da sua eficácia – a ignorância inocente das vítimas – que, paradoxalmente, persiste mesmo depois de denunciada nas suas escusas razões. Posto isto, perguntemo-nos: como proteger o homem da sua própria violência? (shrink)

This article seeks to analyze how the phenomenon of dance presents itself in philosophy, especially from the reflections of the German philosopher F. Nietzsche. To enhance our hypotheses, we will resort to the literary work The Steppenwolf by the German writer Hermann Hesse. We know that dance as a metaphor for thought is presented both throughout Nietzsche's work and in the aforementioned book by Hermann Hesse. Therefore, our analysis seeks to demonstrate how dance involves a situation of surrender and acceptance (...) of Life. It is about dance as a thought of overcoming oneself. This overcoming takes place in the instant. The instant when we understand Life as a movement towards its infinite possibilities. Based on the philosophical investigation, in this work, we will start by presenting the concept of dance in Nietzsche's philosophy, then we will exemplify this concept in the work of Hesse and, finally, we will demonstrate the relationship between dance, thought and affirmation of life. (shrink)

A presente pesquisa apresenta uma investigação acerca do desenvolvimento da ideia de justiça de Platão em dois de seus diálogos: A República e As Leis. O texto aborda a essência da proposta de justiça em ambos os diálogos, considerando, também, o projeto político defendido por Platão, desde a cidade ideal da República até a cidade possível das Leis, ocorrendo a mesma situação com a ideia de justiça. Para analisar a referida temática, o caminho escolhido na presente pesquisa expõe duas seções, (...) sendo que a primeira seção analisa a essência da justiça na República e a segunda seção trabalha a essência da justiça nas Leis. Ao final, a pesquisa conclui, de forma geral, que, na República, Platão não fez muitas previsões quanto à necessidade de leis postas pelo Estado, aproximando- se de um conceito jusnaturalista, enquanto que, em As Leis, já há uma defesa maior da necessidade da legislação como uma forma ou meio de equilibrar o conflito humano. (shrink)

Bernard Williams is a sceptic about the objectivity of moral value, embracing instead a qualified moral relativism—the ‘relativism of distance’. His attitude to blame too is in part sceptical. I will argue that the relativism of distance is unconvincing, even incoherent; but also that it is detachable from the rest of Williams's moral philosophy. I will then go on to propose an entirely localized thesis I call the relativism of blame, which says that when an agent's moral shortcomings by our (...) lights are a matter of their living according to the moral thinking of their day, judgements of blame are out of order. Finally, I will propose a form of moral judgement we may sometimes quite properly direct towards historically distant agents when blame is inappropriate—moral-epistemic disappointment. Together these two proposals may help release us from the grip of the idea that moral appraisal always involves the potential applicability of blame, and so from a key source of the relativist idea that moral appraisal is inappropriate over distance. (shrink)

The present article is a primary introduction to the semi-structured interviewing method SMILE_PH, an acronym for Sense-Making Interviews Looking at Elements of Philosophical Health. Beyond grounding this new methodology theoretically (a work that is started here but will in the future necessitate several developments), the main motivation here is pragmatic: to provide the recent philosophical health movement with a testable method and show that philosophically-oriented interviews are possible in a manner that can be reproduced, compared, tested and used systematically with (...) a population that has received no training in philosophy. The SMILE_PH approach was conceived by the author during an ethically approved pilot study focused on the philosophy of life of persons living with spinal cord injury (SCI), with the intention of rectifying the epistemic obstacles generated by rationalist, Socratic or unstructured ways of in-depth interviewing. The six-step structure of the method is also inspired by hundreds of individual dialogue sessions with philosophical counselees, led by the author between 2018 and 2022: the SMILE_PH method progressively gathers phenomenological data about 1 – our bodily sense, 2 – our sense of self, 3 – our sense of belonging, 4 – our sense of the possible, 5 – our sense of purpose and 6 – our philosophical sense. (shrink)

Por meio de uma análise reconstrutiva da filosofia político-jurídica de Jürgen Habermas e de Rainer Forst, bem como com auxílio de literatura secundária, são analisados os conceitos de direitos culturais e tolerância. O objetivo da presente pesquisa é visualizar como Habermas e Forst desenvolvem os referidos conceitos. Para este fim, o artigo é dividido em duas seções, a partir de uma justificativa introdutória da investigação dos objetivos traçados. A primeira seção trata da questão que envolve os direitos culturais, seu significado, (...) evolução e maneira de efetivar sua garantia. A segunda seção aborda o conceito de tolerância, que Habermas trabalha enquanto necessidade procedimental a partir de direitos subjetivos a iguais liberdades de ação, enquanto Forst o trabalha a partir de uma concepção como respeito ao outro, em que será essencial o princípio de justificação da justiça, amparado no uso público da razão. Ao final, as últimas considerações apontam para o fato de que Habermas mantém seu edifício teórico da década de 1990, trabalhando a possibilidade de tolerância e a garantia de direitos culturais a partir de procedimentos democráticos e de justiça política, nos quais normas e leis devem ser racionalmente aceitas em uma cultura política compartilhada. Já Forst busca um rumo prático-normativo, em que a razão prática requer pessoas razoáveis e autônomas moralmente, trabalhando a necessidade de justificação por via procedimental. (shrink)

O presente artigo discute a inclusão do imigrante em contextos políticos democráticos. Pretende demonstrar que o paradigma procedimental de direito proposto por Jürgen Habermas oferece as condições formais requeridas para a solução da tensão entre cidadania e identidade, produzida pelo fenômeno das migrações. O modelo habermasiano visa a assegurar, mediante a estrutura reflexiva do direito, a inviolabilidade da pessoa e a neutralidade ética do Estado democrático de direito. Todavia, embora tenha fundado o Princípio da Democracia na ideia de reconhecimento intersubjetivo, (...) Habermas não se deteve em explicitar o teor normativo de tal noção. Dado que a noção de reconhecimento possa ser interpretada em sentido meramente descritivo, buscamos sustentar, com base no modelo teórico-crítico de Honneth, que a plausibilidade do procedimentalismo habermasiano depende de uma concepção reconhecimento enquanto postura moral de afirmação fática do valor intrínseco de uma pessoa ou grupo de pessoas. (shrink)

This text examines the distinction and relation between legal philosophy and legal theory in the book Law and Democracy by Jürgen Habermas. To that end, I seek at first to reflect on the concepts of law sociology and philosophy of justice from the dialogue that opposes Habermas to Dworkin and Rawls, on the philosophical basis of equality and distribution. Subsequently, we analyse the arguments about the social integrative function of law that Habermas develops from the works of Parsons and Weber, (...) in order to see what Habermas meant by integrative function of law as well as the contribution of that category for a reconstructive theory of the society. The conclusion points to the link between his philosophy of right to a sociological theory, when, through the concept of communicative reason, he eschews metaphysical discussions of the absolute and seeks to develop a concept of society capable of resisting the dimensions of the life world and system. (shrink)

A presente pesquisa analisa a reformulação da categoria da reificação pela teoria crítica. Basendo-se nas análises do filósofo alemão Axel Honneth e da filósofa norte-americana Nancy Fraser, defende-se a tese de que Honneth foi melhor sucedido na tarefa de atualização do conceito, enquanto que Fraser utiliza a ideia de reificação muito próxima a defendida por Honneth. O trabalho reconstrói, inicialmente, a percepção de reificação presente na filosofia de Georg Lukács. No segundo momento, investiga a proposta de reformulação operada por Honneth. (...) Em terceiro instante, trabalha a concepção do comportamento reificador na teoria de Fraser. No quarto passo, analisa algumas críticas opostas à reformulação de Honneth. Por fim, conclui positivamente quanto à reformulação apresentada por Honneth, bem como defende que a utilização do conceito realizada por Fraser está próxima ao entendimento honnethiano, mas com alguma diferença conceitual. Palavras-chave: reificação; reconhecimento; marxismo; status. (shrink)

Grounded in ideas about sense-making and whole-person care with a long intellectual heritage, the movement for Philosophical Health—with its specific conceptions of philosophical care and counselling—is a relatively recent addition to the ongoing debate about understanding better the perspectives of patients to improve health practice. This article locates the development of this movement within the context of broader discussions of person-centred care (PCC), arguing that the approach advocated by defenders of philosophical health can provide a straightforward method for implementing PCC (...) in actual cases. This claim is explained and defended with reference to the SMILE_PH method created by Luis de Miranda (Sense-Making Interviews Looking at Elements of Philosophical Health), an approach recently trialled convincingly with people living with traumatic spinal cord injury. (shrink)

When we hope to explain and perhaps vindicate a practice that is internally diverse, philosophy faces a methodological challenge. Such subject matters are likely to have explanatorily basic features that are not necessary conditions. This prompts a move away from analysis to some other kind of philosophical explanation. This paper proposes a paradigm based explanation of one such subject matter: blame. First, a paradigm form of blame is identified—‘Communicative Blame’—where this is understood as a candidate for an explanatorily basic form (...) of blame. Second, its point and purpose in our lives is investigated and found to reside in its power to increase the alignment of the blamer and the wrongdoer's moral understandings. Third, the hypothesis that Communicative Blame is an explanatorily basic form of blame is tested out by seeing how far other kinds of blame can reasonably be understood as derivative, especially in respect of blame's point and purpose. Finally, a new and quasi-political worry about blame is raised. (shrink)

Moral intensity theory is used to explain how characteristics of moral issues affect ethical decision-making. According to moral intensity theory, individuals and firms will make more ethical decisions when moral intensity is present, such as greater negative consequences, including harm to customers. However, evidence suggests this does not always happen in crisis situations. For example, Fisher Price waited until 30 babies died before recalling its Rock’n Play Sleeper in 2019. In this article, the concept of immoral entrenchment is introduced to (...) address how crises affect the expected firm responses to morally intense ethical issues. Immoral entrenchment suggests that firms experience threat-rigidity responses to crises that lead to collective moral disengagement. Immoral entrenchment results in firms’ denial of responsibility and unethical behavior, instead of ethical behavior, in the face of highly negative consequences. The study in this article tests immoral entrenchment in the context of the speed to recall 843 consumer products. Supplemental qualitative evidence illustrates the collective moral disengagement dimension of immoral entrenchment. Contributing to the literature on ethics and crisis, the findings demonstrate that crises can generate immoral entrenchment in firms, which reverses the expected ethical response of those firms to issues with high moral intensity. (shrink)

O presente trabalho pretende inserir a História da Psicologia dentro de um debate mais alargado, em torno das Histórias da Filosofia e das Ciências. Para isso, o objeto de análise é a célebre frase de Ebbinghaus, 'A Psicologia tem um longo passado, mas uma curta história', e toda a tradição de livros e textbooks decorrente dela, muito popular nos séculos XX e XXI. O trabalho analisará o texto de Ebbinghaus e seus compromissos decorrentes. Então realizará uma crítica a essa tradição, (...) em três frentes: primeiramente, trazendo à tona estudos mais recentes sobre Gustav Fechner, encarado como figura central na constituição da Psicologia como ciência, mas não obstante ignorado por seus compromissos 'especulativos'; em segundo lugar, confrontando tais questões com as perspectivas do século XX, especialmente a história epistemológica das ciências; finalmente, abrindo o 'longo passado' a uma história mais alargada, a partir de analistas mais contemporâneos que começaram a perscrutar o próprio termo 'Psicologia'. ____________________________________________________________________________________________ This paper intends to insert the History of Psychology in a wider debate along with the History of Philosophy and History of Science. In order to do that, the object of analysis is Hermann Ebbinghaus’s famous phrase, ‘Psychology has an old past, but a short history’, and all the tradition of books and textbooks due to it, very popular on the 20th and 21st centuries. The paper is going to analyse Ebbinghaus’s text and its historical commitments and consequences. Then will perform a critics of this tradition, in 3 fronts of arguments: firstly, bringing up some more recent studies on Gustav Fechner, seen as a central character on the making of Psychology as a science, but nevertheless ignored for its ‘speculative’ commitments. Secondly, the paper will confront such questions with the historical perspectives of 20th century, specially the epistemological history of science. Finally, the paper will open the argument of ‘old past’ to a more wide ‘history’, showing contemporary analysts who started to scan the historical meaning of the word ‘Psychology’. (shrink)

I shall first briefly revisit the broad idea of ‘epistemic injustice’, explaining how it can take either distributive or discriminatory form, in order to put the concepts of ‘testimonial injustice’ and ‘hermeneutical injustice’ in place. In previous work I have explored how the wrong of both kinds of epistemic injustice has both an ethical and an epistemic significance—someone is wronged in their capacity as a knower. But my present aim is to show that this wrong can also have a political (...) significance in relation to non-domination, and so to freedom. While it is only the republican conception of political freedom that presents nondomination as constitutive of freedom, I shall argue that non-domination is best understood as a thoroughly generic liberal ideal of freedom to which even negative libertarians are implicitly committed, for non-domination is negative liberty as of right—secured non-interference. Crucially on this conception, non-domination requires that the citizen can contest interferences. Pettit specifies three conditions of contestation, each of which protects against a salient risk of the would-be contester not getting a ‘proper hearing’. But I shall argue that missing from this list is anything to protect against a fourth salient threat: the threat that either kind of epistemic injustice might disable contestation by way of an unjust deflation of either credibility or intelligibility. Thus we see that both testimonial and hermeneutical injustice can render a would-be contester dominated. Epistemic justice is thereby revealed as a constitutive condition of non-domination, and thus of a central liberal political ideal of freedom. (shrink)

Through several historical case studies from the last 300 years, Luis de Miranda shows how the phrase 'esprit de corps' acts as a combat concept with a clear societal impact. He also reveals how interconnected, yet distinct, French, English and American modern intellectual and political thought is.

Este artigo discute o projeto de desenvolvimento presente na constituição da política federalde educação profissional e tecnológica Brasileira inscrita na lei de criação dos InstitutosFederais de Educação, Ciência e Tecnologia. A hipótese central era a de que odesenvolvimento regional se tornou a coluna vertebral daquela política pública, que destacoua importância dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais no processo de expansão einteriorização da educação profissional. A partir de pesquisa documental sobre os processoslegislativos, o estudo mapeou a construção do projeto de (...) desenvolvimento durante o processode formulação, de tomada de decisão e de implementação da política pública. Com o uso detécnicas associadas à análise de conteúdo e o cruzamento de dados referentes à população dosmunicípios sede dos novos campi, confirmou a hipótese inicial ao reunir evidências sobre oenfoque comunitário e sustentável alinhado ao desenvolvimento regional endógeno inerenteao projeto que deu origem aos Institutos Federais. Concluiu que, por um lado, aintersetorialidade da política driblou a cultura bacharelesca e o desprestígio que a educaçãoprofissional ocupa no país. Também ampliou a capilaridade para os pequenos municípios,sendo que 58,8% dos 483 novos campi foram instalados em localidades com menos de 100mil habitantes. Por outro lado, a cultura organizacional pré-existente e a carência de espaçosinstitucionais de governança resultaram em baixa interação dos campi com o território,estabelecendo um frágil e descontínuo elo com o desenvolvimento regional. (shrink)

Taking on topics from pornography and prostitution to female genital mutilation, from womens magazines and marriage to sexual violence, contributors in this collection argue that the kind of liberal feminism currently rising to prominence does little to challenge the status quo.

There are two kinds of forgiveness that appear as radically different from one another: one presents forgiveness as essentially earned through remorseful apology; the other presents it as fundamentally non-earned—a gift. The first, which I label Moral Justice Forgiveness, adopts a stance of moral demand and conditionality; the second, which I label Gifted Forgiveness, adopts a stance of non-demand and un-conditionality. Each is real; yet how can two such different responses to wrongdoing be of one and the same kind? This (...) paper explains how, by showing that the basic role each plays in moral-social life is the same; and that one is conceptually and therefore historically prior to the other. The result is pluralism, with each kind of forgiveness represented as distinctive in both its psychology and its normativity; and yet an ordered pluralism—with Moral Justice Forgiveness revealed as the root kind, and Gifted Forgiveness a culturally contingent iteration. (shrink)

No capítulo sobre a música do primeiro volume de O mundo como Vontade e como representação afirma Schopenhauer que a música produz um efeito “…mais poderoso e penetrante que o das outras artes…” e ainda que esse efeito seria “…no todo semelhante ao das outras artes, apenas mais vigoroso, mais rápido, mais necessário e infalível”. Porém, a condição da experiência estética em geral, para Schopenhauer é, sabidamente, o aquietamento da Vontade. Cabe então perguntar como é possível que a música exerça (...) um efeito poderoso, penetrante e vigoroso sobre o ouvinte sem que a Vontade seja excitada, fato que destruiria por completo a fruição estética. Pretendo tentar responder a essa questão a partir da consideração do capítulo “Sobre os sentidos” do segundo tomo da obra máxima de Schopenhauer, a qual servirá de base para uma reflexão sobre o significado da dissonância musical na estética schopenhaueriana e sobre o papel por ela desempenhado na apreensão da melodia, concebida como forma musical. (shrink)